Foto: Juliana Costa |
“Debatemos sobre as questões sociais e os impactos ambientais do projeto. Dentre elas, sobre a previsão de investimentos, geração de empregos, a desapropriação de famílias, assim como as implicações com a fauna e impactos nas atividades pesqueiras”, disse o parlamentar petista Marcelino Galo. O deputado também ressaltou a importância de dar mais informações sobre o projeto à população dos 77 municípios envolvidos. “Precisamos esclarecer as dúvidas da sociedade, principalmente da comunidade pesqueira, melhorando a comunicação e mostrando a importância desta que é uma das maiores obras já planejadas na Bahia”, completa.
A Casa Civil entregará um novo estudo de campo com modificações relevantes que envolvem a diminuição do quebra-mar, dragagem e o impacto da linha da costa, entre outros. O estudo será entregue ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no início de abril, com o objetivo de superar os entraves referentes às licenças ambientais.
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Com um investimento de R$ 2,6 bilhões e a geração de 2,5 mil empregos diretos e indiretos, o Porto Sul será construído em Ilhéus, no litoral sul baiano. Ele servirá para escoar a produção estimada de 19,5 milhões de toneladas de ferro/ano extraído em Caetité. O Porto Sul será o ponto final da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (FIOL), obra do Governo Federal que ligará a cidade de Figueirópolis, no Tocantins, a Ilhéus, na Bahia. Incluída entre as prioridades do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a FIOL terá 1.527 km de extensão, investimento estimado em R$ 7,43 bilhões, e passará por 32 municípios baianos.