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Foto: Vitor Fernandes |
“Fizemos essa indicação por tratar de profissionais que são alvos constantes de ameaças e atentados contra a vida, justificando a necessidade da criação desta medida de proteção, uma vez que o próprio Estado alega não possuir quantidade de pessoal suficiente para realizar tal obrigação legal”, declara Marcelino Galo. Em sua justificativa, o parlamentar petista cita casos como o da juíza Patrícia Acioli, assassinada na noite do dia 11 de agosto (Dia dos Magistrados), na região oceânica de Niterói.
A presidenta da AMAB, Nartir Dantas Weber, o vice-presidente da AMB, Rosalvo Augusto Vieira da Silva, e a vice-presidenta e membro da Comissão de Segurança da Anamages, Marielza Brandão Franco, informaram que as ameaças e assassinatos de juristas dominaram os noticiários no Brasil neste segundo semestre, fazendo a sociedade brasileira abrir um debate que envolve diretamente a segurança e a autonomia do Poder Judiciário. “Com a morte da juíza Patrícia Acioli a magistratura ficou muito amedrontada e já estávamos procurando políticas de segurança para o magistrado, principalmente para o que atua na área criminal. As associações saíram para buscar medidas que garantissem ou passassem para o magistrado a segurança necessária”, pontua Nartir Weber.
A presidenta disse ainda que a proposição do deputado Marcelino Galo foi o primeiro passo para as associações de magistrados discutirem o assunto. “Hoje estamos com o secretário para, a partir daqui, procurarmos quais os melhores caminhos para que seja dada aos magistrados a segurança necessária para que eles possam trabalhar com tranquilidade”, finaliza.