quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Marcelino Galo quer profissionais de odonto em unidades de saúde pública na Bahia

Foto Juliana Costa
O deputado petista Marcelino Galo apresentou à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) um Projeto de Lei (PL) que dispõe sobre a obrigatoriedade da presença de profissionais de odontologia nas unidades de saúde pública do Estado. Segundo o parlamentar, estes profissionais podem colaborar para um atendimento de qualidade. “A presença e a inserção do cirurgião-dentista na equipe multiprofissional de atendimento em unidades de saúde pública que tenham pacientes internados contribuem para minimizar o risco de infecção, melhorar a qualidade de vida e reduzir o tempo de internação, além de promover um atendimento completo ao paciente”, argumenta.

Galo ainda esclarece que a proposta não é de realizar tratamento odontológico curativo-restaurador estético, mas promover o saneamento emergencial da cavidade bucal, visando diminuir o número de micro-organismos presentes na boca, sem falar dos cuidados com as rachaduras nos lábios, ressecamento bucal e das dificuldades de alimentação com importante prejuízo ao restabelecimento dos pacientes. “As unidades de saúde vão ganhar muito com o aumento da sua capacidade hospitalar, uma vez que o tempo de internação será diminuído e atenderão muito mais pessoas, salvarão muito mais vidas”, completa o petista.

Cuidados Especiais

Os pacientes internados nas unidades de terapia intensiva (UTIs) inspiram cuidados especiais da equipe multiprofissional, para tratar dos problemas de saúde que os levaram a dar entrada no hospital e também para evitar infecções sistêmicas, ou seja, em outros órgãos, como infecções respiratórias, urinárias, endocardite infecciosa, entre outras.

É comprovado que a presença de cirurgião-dentista, nas equipes multiprofissionais das UTIs, melhora a qualidade de sobrevida dos pacientes, reduz o risco de contrair infecções, reduz o tempo de internação e os custos hospitalares, racionaliza o uso de antibióticos e medicações, proporciona a redução da necessidade de exames complementares e melhora de forma significativa a assistência ao paciente internado.